EUA endurecem medidas após assassinato de Charlie Kirk e barram entrada de estrangeiros

Escrito em 15/09/2025
Adilson Felizardo de Souza


O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros durante um evento em Utah, provocou uma onda de reações políticas e diplomáticas nos Estados Unidos. O governo americano passou a adotar medidas severas contra indivíduos que, em público ou nas redes sociais, tenham comemorado ou minimizado a morte do líder do movimento Turning Point USA.

Vistos cancelados e entradas proibidas

O Departamento de Estado anunciou que estrangeiros que exaltarem ou relativizarem o crime poderão ter seus vistos revogados ou até mesmo ser impedidos de entrar no país. Diplomatas receberam orientação direta do subsecretário Christopher Landau para agir em casos identificados.

Entre os episódios já relatados, está o de um cidadão brasileiro que teve a entrada negada em território americano. As autoridades não detalharam sua identidade nem as circunstâncias que levaram à decisão, mas confirmaram que manifestações em redes sociais podem servir de base para a medida.

Demissões dentro dos EUA

Nos Estados Unidos, as consequências também se estenderam a cidadãos americanos. Funcionários de empresas privadas, agentes públicos e até professores foram afastados de seus cargos após publicarem mensagens consideradas ofensivas ou comemorativas em relação à morte de Kirk. Companhias como a United Airlines reforçaram que não toleram esse tipo de conduta entre seus empregados.

Debate sobre liberdade de expressão

As decisões do governo levantam questionamentos sobre os limites entre a liberdade de expressão e a celebração da violência. Para especialistas, há risco de arbitrariedade, já que a interpretação do que configura “glorificação” pode variar. Por outro lado, apoiadores das medidas afirmam que tais manifestações ultrapassam o direito de opinião e incentivam a intolerância.

Cenário ainda indefinido

Até agora, não há números oficiais sobre quantos vistos foram cancelados ou quantos estrangeiros foram proibidos de entrar nos EUA por conta do episódio. O caso segue gerando forte polarização dentro e fora do país, com repercussões que podem afetar relações diplomáticas e a forma como governos lidam com a expressão digital em casos de violência política.


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